O cabeleireiro Adnam Barakat é um entre milhares de pessoas que sofrem com o islamização na Faixa de Gaza imposta pela o Hamas.
Com 30 anos na profissão, Adnam não pode mais exercê-la devido à pressão sofrida pela polícia que lhe obrigou a assinar um acordo que concorda em não cortar mais o cabelo de nenhuma mulher. O comerciante teve que tomar mediadas para não fechar as portas, assim contratou duas funcionárias para fazer o trabalho e ele só pode entrar em seu salão para limpa-lo.
“Maomé pode ter dito para não tocarmos no cabelo das mulheres, mas agora nós estamos no século 21.”, diz o rapaz completando se sentir um homem morto por não trabalhar e complementa, “não fui treinado para fazer outra coisa”.
Outro caso parecido é de garotos que são obrigados a raspar o cabelo sob a imposição de grupos de defesa dos direitos humanos.
Diante destas situações, a facção extremista, que vem controlando Gaza, nega essa imposição de seus valores. Segundo o porta-voz Tahar al-Nounou, diz que este tipo de ordem vem sido estipulada de grupos armados e que tentam fazer o possível para impedi-los.
E acrescenta, “a maioria da população é islâmica. Se você olhar as mulheres nas ruas, verá que a maioria cobre o cabelo, e não só as [filiadas ao] Hamas.”
Fonte: Folha